Início
Internacional búlgaro, fez parte da grande Selecção que ficou no 4º lugar do Mundial de 1994, destacando-se como um dos mais geniais jogadores da sua geração, desempenhando funções de médio ofensivo, totalizando quase uma centena de internacionalizações e contando ainda com presenças no Europeu de 1996 e no Mundial de 1998.
A elegância na condução da bola
Canhoto com uma grande visão de jogo, técnica excepcional e remate certeiro, para além de ser um especialista na marcação de livres, características que fizeram dele um dos melhores nº 10 do futebol europeu.
Começou no Clube da sua terra o Etar, que levou à conquista do Campeonato Búlgaro, e em 1990 chegou ao Sporting contratado por Sousa Cintra a meio da temporada, para se tornar num dos jogadores mais queridos pelos adeptos, que o recordam com saudade e o consideram justamente como um dos melhores estrangeiros que passou pelo Clube, onde em 1992 foi distinguido como o Prémio Stromp na categoria Futebolista.
Despediu-se do Sporting em glória, conquistando a Taça de Portugal de 1995, uma competição que o Clube, naquela altura, já não ganhava há 13 anos, totalizando assim 168 jogos oficiais de Leão ao peito, nos quais marcou 60 golos.
Nessa altura foi vendido ao Estugarda da Alemanha, onde continuou a brilhar durante oito temporadas e iniciou a sua carreira de treinador, como adjunto, para em 2006 depois de uma curta experiência no Plauen, arrancar por conta própria na Suíça, onde orientou o
Grasshoppers e o Saint Gallen, antes de regressar à Bulgária para orientar o Chernomorets.
Na época de 2010/11 voltou a emigrar, desta vez para a Croácia para orientar o Hajduk Split.